O Chefe do Banco de Sangue do Hospital Provincial de Pemba, Pios Matica, disse nesta quarta-feira 21.02.2024, em entrevista exclusiva a Zumbo FM Notícias, que o seu departamento, tem enfrentado a fraca aderência de dadores de sangue.
"Os desafios que temos tido é este, o banco de sangue ainda tem um desafio que consiste na redução dos nossos doadores voluntários, e passa para doadores repositores devido a nossa falta de incentivo, mais nós estamos á resgatar as mangas juntos dos nossos parceiros para ver se vamos devolver os nossos doadores, porque eles são doadores voluntários e passarem para repositores para voltar na sua missão de salvar vidas doando sangue voluntariamente" - disse o chefe do Banco de Sangue do hospital distrital de Pemba.
De referir que neste momento o Hospital Províncial de Pemba, conta com um stock 63 unidades de sangue. (x)
Por: Nazma Mahando
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O Chefe do Departamento de Formação e Edução Cívica, Benedito Alberto, disse que em Moçambique há uma necessidade de capacitar os agentes cívicos, no sentido de munir - los de ferramentas básicas para transmitirem informações a nível das comunidades, sobre o processo de recenseamento eleitoral.
ʺPara a formação que inicia hoje, nós constituímos duas turmas, são 48 que vão firmar o contrato mais uma margem também de 10%, submetemos a formação 63 educadores. Nós ainda precisamos da edução cívica, essa em que em algum momento é feita por nós como órgão supervisor do processo eleitoral, mas bem como outras entidades, e se nós seguirmos o processo de educação cívica feita pelo STAE, Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, há necessidade de capacitar aqueles que são nossos agentes de edução cívica que são os indúvios que durante 60 dias Irão trabalhar nas comunidades para formar e informar sobre o processoʺ - explicou o chefe do Departamento de Formação e Edução Cívica, Benedito Alberto.
Benedito Alberto, disse ainda que a formação, esta começar numa altura em que a província enfrenta grandes desafios onde o maior destaque vai para o combate ao terrorismo e questões financeiras.
ʺNós estamos a iniciar o processo com desafios enormes, o primeiro é ligado ao terrorismo que esta assolar a nossa província, que últimos dias a se intensificar bastante. Para vosso conhecimento temos alguns candidatos a formadores de alguns distritos que, desistiram a suas candidaturas, devido o terrorismo a outra dificuldade e de questões financeira” - lamentou o chefe do Departamento de Formação e Edução Cívica, Benedito Alberto.
O formando proveniente do Distrito de Balama, Mussa Caisse, disse a Zumbo FM Notícias, que espera receber informações dos conteúdos.
"Eu espero voltar com uma certa “bagagem” para poder transmitir aos agentes de educação cívica do distrito de Balama" - disse o formando do distrito de Balama, Mussa Caisse.
Por seu turno, formanda do distrito de Pemba, Esmeralda Gonçalves, disse que uma das grandes expectativas é de receber conhecimentos úteis e produtivos para melhor formar os agentes de educação cívica.
"Espero receber conhecimentos úteis e produtivos para transmitir os agentes de educação cívica que irão trabalhar nas comunidades" - disse Esmeralda Gonçalves, formanda do distrito de Pemba.
De referir que a capacitação dos formadores províncias de agentes de educação cívica, terá duração de três dias. (x)
Por: António Bote
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Fontes seguras da Zumbo FM Noticias confirmaram que as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e de Defesa de Rwanda entraram em confronto com o grupo de terroristas na aldeia de Mahipa e Onmala, tendo o grupo fugido em direcção das aldeias de Naphala e Nguira ainda no Distrito de Chiúre na provincia de Cabo Delgado.
As nossas fontes asseguram que as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e de Rwanda estão neste momento a perseguir os terroristas.
Sem registos de mortes, a população foi encontrada desprevenida e neste momento deslocam-se para lado da vizinha provincia de Nampula.
A nossa fonte confirma que os terroristas queimaram um carro de tanque de combustível, arrancaram dinheiro alguns comerciantes locais e extorquiram dinheiro de um motorista na Estrada Nacional número 1.
Em actualização…
Num comunicado de imprensa recebido na nossa redacção, o Ministério da Saúde indica que desde do dia 10 de Fevereiro de 2024, a Cidade de Nampula, tem registado a ocorrência de casos de conjuntivite hemorrágica.
"Desde do dia 10 de Fevereiro de 2024, a cidade de Nampula tem registado a ocorrência de casos de conjuntivite hemorrágica. até ao dia 18 de Fevereiro corrente, foram notificados 33 casos, com pico registado no dia 13 de Fevereiro. A maioria dos casos foi registada em estudantes do ensino primário e secundário, com idade entre 11 e 15 anos, no Bairro Muhala-Sede" lê-se no Comunicado de Imprensa recebido na redacção da Zumbo FM Notícias.
O comunicado que temos vindo a citar indica ainda que: " A conjuntivite hemorrágica é causada por vírus, sendo altamente contagiosa. A doença é autolimitada e não é grave, podendo durar de 7 a 10 dias. A doença transmite-se por meio do contacto com as secreções oculares de uma pessoa infectada ou objectos contaminados. Caracteriza-se clinicamente por inflamação das pálpebras, olhos vermelhos, lacrimejo, dor nos olhos, sensação de presença de corpo estranho (areia) nos olhos, secreção (ramela) e fotofobia (sensibilidade excessiva à luz)".- lê-se ainda no Comunicado do MISAU.
O Ministério de Saúde em comunicado avança que a conjuntivite pode ser prevenida através das seguintes medidas:
"Lavar as mãos com frequência, com água e sabão ou cinza; evitar o contacto com pessoas infectadas e com objetos ou superfícies contaminadas, evitar partilha de objectos de uso pessoal como toalhas e roupa de cama, entre outros bem como permanecer em casa enquanto durarem os sintomas."
O Ministério da Saúde afirma em comunicado de imprensa que está a implementar um conjunto de medidas visando assegurar a prevenção, controlo e corte das cadeias de transmissão da doença.(x)
Por: Rafael Cocorico
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Mais duas mil raparigas menores de idade foram resgatadas de uniões prematuras e reintegradas no seio das respectivas famílias no ano passado, no âmbito do programa “Eu Sou Capaz”, implementado pela Secretária de Estado, Emprego e Juventude que visa essencialmente proporcionar melhores oportunidades de educação e acesso a serviços para raparigas, adolescentes e mulheres jovens.
A informação foi partilhada nesta terça-feira, 20 de fevereiro de 2024, pela Directora Provincial de Juventude, Emprego e Desporto, Maria Lurdes Monteiro, numa entrevista concedida a Zumbo FM Notícias.
“Ao nível da província de Cabo Delgado, no ano passado voltaram nas escolas e nas respetivas famílias, duas mil raparigas nos 6 distritos onde o projecto está a ser implementado ” - disse a Directora Provincial de Juventude, Emprego e Desporto, Maria Lurdes Monteiro.
O programa “Eu Sou Capaz”, está sendo implementado pela Secretária de Estado, Emprego e Juventude de Cabo Delgado nos distritos de Metuge , Mueda, Chiúre, Pemba, Montepuez e Mecufi.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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A Zumbo FM Notícias ouviu em exclusivo está terça-feira, 20 de Fevereiro de 2024, o Presidente da Confederação das Associações Económicas CTA de Cabo Delgado, Mamudo Irachi, que afirmou que o anúnciou da embaixada francesa vai influênciar negativamente, a vários países europeus com interesse de investir em Cabo Delgado.
"Em relação a este pronunciamento, praticamente o impacto fica negativo imagine é uma embaixada Francesa para todos os países da união Europeia, vão pensar que Cabo Delgado está arder, o que não é verdade, o senhor jornalista está aqui há seis anos e nenhum sítio que você viu arder aqui Cabo Delgado, ha dias eu estava nos distritos não vi os raptos. Quando criam pânico nas cabeças das pessoas. [....] deixem Moçambique evoluir, Moçambique está preparado para fazer á sua parte não inventem coisas que não existem , agora com tanto sofrimento, com tanta paciência que o povo de Cabo Delgado tem, e aparece alguém a dizer que Cabo Delgado não é sítio para ir isso é muito triste."- lamentou o Presidente da Confederação das Associações Económicas CTA de Cabo Delgado Mamudo Irachi, em exclusivo a Zumbo FM Notícias.
Mamudo Irachi apela o Governo para entrar em conversação com a Embaixada da França.
"Nós apelamos ao governo que converse com essas pessoas e devolvam a imagem da província de Cabo Delgado, população de Cabo Delgado quer trabalhar, quer viver tranquilamente"- apelou o Presidente da CTA em Cabo Delgado, Mamudo Irachi.(×)
Por: Nazma Mahando
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A Área 1 encontra-se localizada na parte norte da província de Cabo Delgado, em águas cuja profundidade varia de 1500 a 2600 metros onde se localiza uma das maiores reservas do mundo de gás natural e onde está, actualmente, montada a Plataforma Flutuante do projecto de exploração de gás natural.
O Presidente da Confederação das Associações Económicas CTA de Cabo Delgado, Mamudo Irachi, reagiu em exclusivo a Zumbo FM Notícias, está terça feira, 20.02.2024, na Cidade de Pemba, província de Cabo Delgado, reagindo desta forma o Comunicado de Imprensa da Embaixada da França, que impede os seus cidadãos para viajarem para província de Cabo Delgado devido as “ameaças de terroristas”.
De acordo, com o Presidente da Confederação das Associações Económicas CTA de Cabo Delgado, Mamudo Irachi, os investimentos franceses na área 1 da bacia do rovuma só trouxeram mais desgraças e insegurança para província de Cabo Delgado. Acrescenta ainda que, a população de Cabo Delgado nunca viveu com base de petróleo muito menos de gás natural.
"Porque mesmo sem França, sem estes petróleo, Cabo Delgado sempre viveu, e até vivia mais melhor em relação a agora com está bacia do rovuma. Até por mim era só cancelar essa situação [....] e continuarmos a trabalhar com agricultura, porque não estamos a ver vantagens, apenas estamos a ver desvantagens nós empresários, estamos a ver a desvantagem da população da província de Cabo Delgado, desde que se descobriu está situação[....] Estão mesmo que saiam, saiam a vontade nós estaremos a trabalharmos as nossas terras." disse o Presidente da Confederação das Associações Económicas CTA de Cabo Delgado, Mamudo Irachi, em exclusivo a Zumbo FM Notícias.
Mamudo Irachi, foi didáctico ao afirmar que a descoberta do gás natural e petróleo em Cabo Delgado criou a insegurança.
[....] criou a insegurança, estamos juntos? Criou a insegurança. Porque estamos a assistir coisas que nunca antes vimos. Então se querem retirar, retirem e vão embora e nós continuamos com as nossas actividades como vínhamos fazendo, nós não vivemos de gás aqui não vivemos de petróleo. Estamos a viver de agricultura e sempre vivemos na base da indústria, vivemos na base das nossas pescas. Qual é a diferença que existe ? Estamos aqui desde período de 2010 até neste momento a sofrermos, diferentemente de onde vinhamos. Eu tinha liberdade de passear tinha liberdade de fazer meus negócios, mas agora não posso fazer, são tantas viaturas são tantos carros que estão [....] Nem sabemos porque estão a sofrer os empresários. Para mim é penas que não sou eu que determino era só dizer que França leva lá seu investimento volta e nós continuamos acabou[....] - disse o Presidente da Confederação das Associações Económicas CTA de Cabo Delgado, Mamudo Irachi.
A multinacional francesa TotalEnergies tem em curso a construção de uma central, nas proximidades de Palma, para produção e exportação de gás natural, avaliada em 20 mil milhões de dólares (cerca de 18,6 mil milhões de euros), mas está suspenso desde 2021 devido aos ataques terroristas.(x)
Por: Rafael Cocorico
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A alerta do MISA Moçambique surge após fortes cauções proferidas pelo Governador de Cabo Delgado Valige Tauabo, no último sábado, 17 de Fevereiro. Falando a jornalistas, momentos após a cerimónia de lançamento das actividades desportivas inseridas no projecto “Desporto para Paz”, na Cidade de Pemba, Valige Tauabo dedicou cerca de dois minutos e meio para fazer ameaças veladas ao trabalho da imprensa, chegando ao extremo de acusar jornalistas de estarem em sintonia e terem acordos com terroristas. Durante a sua intervenção, o Governador de Cabo Delgado chegou a acusar a classe jornalística de reconhecer apenas os valores de terroristas em detrimento dos valores da população e das Forças de Defesa e Segurança (FDS).
Num comunicado recebido na redacção da Zumbo FM Noticias o MISA Moçambique escreveː
ʺO MISA Moçambique nota com bastante preocupação o surgimento de mais uma vaga de ameaças contra jornalistas que se dedicam à cobertura independente do conflito de Cabo Delgado. Pronunciamentos como os do governador Valige Tauabo devem ser considerados preocupantes, sobretudo num contexto em que a hostilidade das autoridades contra o jornalismo independente já levou a detenção de vários jornalistas e ao desaparecimento de pelo menos um repórter, em Cabo Delgado. Num país com uma forte cultura de autoritarismo e militarização, pronunciamentos como os do governador Tauabo podem encorajar a tomada de medidas de risco contra jornalistas, sobretudo pelo sector da defesa e segurança.ʺ Lê-se no comunicado do MISA Moçambique.
O MISA Moçambique escreve ainda que:
ʺAs recentes ameaças a jornalistas surgem numa altura em que a situação de segurança voltou a se degradar, com os grupos armados que actuam na província a protagonizarem uma série de ataques, sobretudo nos distritos do Sul da província e na zona costeira do distrito de Macomia, causando mortes e provocando mais uma crise humana, com deslocações forçadas da população. A história dos ataques de Cabo Delgado mostra que, nos momentos mais críticos do conflito, as autoridades moçambicanas encontram, no jornalismo, um dos elos mais fracos para atingir, muito por conta da necessidade de garantir baixo nível de prestação de contas sobre os verdadeiros acontecimentos.ʺ-lê-se ainda no comunicado do MISA Moçambique.
O MISA Moçambique, considera as ameaças a jornalistas como sendo uma manifesta violação a todos os princípios da liberdade de imprensa.
ʺPor isso, o MISA condena, de forma veemente, e desencoraja estas e quaisquer ameaças visando interferir e restringir o trabalho de profissionais de comunicação envolvidos na cobertura do conflito do Norte de Moçambique, o que é uma manifesta violação a todos os princípios da liberdade de imprensa. O MISA lembra que um dos papéis centrais do jornalismo, em sociedades democráticas, é reportar acontecimentos de interesse público, incluindo tragédias como a que se abate sobre Cabo Delgado, há mais de seis anos.ʺ -lembrou o MISA Moçambique em comunicado de imprensa.
Para o MISA Moçambique reportar os ataques em Cabo Delgado, não é reconhecer valores de terroristas em detrimento dos da população muito menos dos da FDS.
ʺReportar sobre ocorrência dos ataques não é reconhecer valores terroristas em detrimento de valores da população e das FDS, como sugere o governador de Cabo Delgado. é, pelo contrário, prestar um serviço público de interesse público, que é manter o país e o mundo e, em primeiro lugar, a população das zonas afectadas, informados sobre os acontecimentos à sua volta, ainda mais acontecimentos que colocam em causa vidas humanas.ʺ -sustentou O MISA Moçambique em comunicado de imprensa.
O MISA Moçambique condena a violência armada perpetrada por grupos armados contra populações indefesas, e a solidarizar-se com as vítimas das ações macabras e reitera que a situação deve ser objecto de reportagens.
ʺPor isso, ao mesmo tempo que volta a condenar a violência armada perpetrada por grupos armados contra populações indefesas, e a solidarizar-se com as vítimas destas acções macabras, o MISA Moçambique reitera que, enquanto problema que afecta, gravemente, o Estado moçambicano, a situação de guerra, no Norte de Moçambique, deve ser objecto de reportagem e escrutínio pela comunicação social, independentemente dos gostos de quem quer que seja.ʺ
O MISA Moçambique acrescenta ainda que: ʺMais ainda, a diversidade de linhas e abordagens editoriais dos órgãos de comunicação social faz parte do instituto de liberdade de imprensa e de expressão, constitucionalmente consagrado, na República de Moçambique, não devendo, de forma alguma, ser confundida com um “cunho do mal” para a população e a província de Cabo Delgado, conforme o governador Tauabo.ʺ
Em comunicado o MISA Moçambique sublinha a necessidade de críticas ao trabalho de jornalistas.
ʺA terminar, o MISA entende que a crítica ao trabalho de jornalistas é crucial e pertinente para melhorar e aperfeiçoar a qualidade do trabalho que os profissionais do sector exercem. Por isso, a organização encoraja a todos os sectores da sociedade a escrutinar o trabalho dos media, mas desencoraja tentativas veladas de usar da crítica como “arma de arremesso” contra a liberdade de imprensa.ʺ escreve o MISA Moçambique em comunicado datado de 19.02.2024.(x)
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