O Governo moçambicano anunciou, esta terça-feira, que o país possui combustíveis armazenados nos terminais oceânicos das regiões Sul, Centro e Norte, mas reconhece haver escassez em algumas províncias. O Executivo compromete-se a investigar as causas do problema.
A informação foi avançada pelo porta-voz do Conselho de Ministros, Inocêncio Impissa, no final da 11.ª sessão ordinária do órgão. Impissa sublinhou que a situação poderá estar relacionada com falhas na cadeia de distribuição.
"A indicação é que há combustíveis nos portos. O que devemos efetivamente procurar perceber é se o problema é de logística, porque o país tem combustíveis. Lembro-me que, há umas três semanas, anunciámos que tínhamos reservas suficientes para, pelo menos, três meses. E ainda não se passou um mês desde esse anúncio, o que significa que as reservas ainda estão disponíveis. É preciso entender o que está a acontecer na cadeia logística", afirmou o porta-voz.
Durante a sessão, o Conselho de Ministros também avaliou o balanço do Plano dos primeiros 100 dias de governação, tendo constatado que 45 dos 96 indicadores previstos já foram concluídos.(x)
Por: Nazma Mahando
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A Primeira-ministra de Moçambique, Benvinda Levi, revelou nesta quarta-feira, 9 de abril de 2025, que o Governo concluiu integralmente 48 dos 96 indicadores definidos para os primeiros 100 dias de governação.
A informação foi prestada durante a sessão de perguntas dos deputados na Assembleia da República, onde Levi fez um balanço preliminar das ações implementadas neste período inicial do novo ciclo governativo.
“No plano da governação dos primeiros 100 dias constam 77 ações, monitoradas por 96 indicadores. Da avaliação que fizemos até então, 48 indicadores foram concluídos a 100% e os outros 48 encontram-se num bom ritmo de execução", afirmou a primeira-ministra.
Benvinda Levi garantiu ainda que o Executivo está satisfeito com os resultados alcançados até ao momento.
“Como se pode constatar, o grau de implementação das ações previstas no plano de governação é satisfatório”, concluiu.(x)
Fonte: Jornal O País
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O país parou nesta segunda-feira, 7 de abril, para celebrar o Dia da Mulher Moçambicana, uma data que presta homenagem às heroínas que deram suas vidas pela libertação de Moçambique. No entanto, enquanto as celebrações ecoavam em todo o território nacional, em Cabo Delgado, mulheres fardadas permaneciam imperturbáveis na linha de frente, firmes no compromisso de proteger a soberania nacional contra o extremismo violento que, há mais de oito anos, assola o norte do país.
No coração do Teatro Operacional Norte, a Zumbo FM Notícias teve a oportunidade de entrevistar, com exclusividade, duas militares que, com coragem inabalável, compartilham o peso de uma missão árdua e repleta de desafios. Elas representam a face feminina de um combate implacável contra um inimigo implacável.
A primeira entrevistada é a Tenente Sonia João, de voz firme e olhar determinado, ela fala sobre os obstáculos de ser mulher em um cenário de guerra brutal:
“O inimigo não escolhe género. Aqui, todos somos alvos, todos somos defensores. Já enfrentámos emboscadas intensas, marchas longas com pouca água, mas nunca baixámos os braços. Eu estou aqui porque amo esta pátria, e não vou descansar enquanto este mal não for erradicado.”- Disse a Tenente Sonia João.
Ao lado dela, a Capitão Valódia Bernardo compartilha a carga emocional do conflito, mas também a força que ela e suas colegas encontram umas nas outras para continuar a lutar.
“Ver civis a voltarem para casa por causa da nossa ação motiva-nos. Já perdi colegas no terreno, irmãs de farda que sonhavam ver Moçambique em paz. Continuamos por elas, pelos nossos filhos e por todas as mulheres moçambicanas que querem viver sem medo. O nosso compromisso é total combater sem tréguas até à vitória.”reforsou.
Apesar das imensas dificuldades, que vão desde a dureza do terreno até à escassez de recursos logísticos e de apoio, as duas militares reafirmam a união e a resiliência das tropas moçambicanas. A presença feminina nas fileiras das Forças de Defesa e Segurança tem sido um símbolo não só de coragem, mas de perseverança e entrega total à missão de defender a pátria.
Neste 7 de abril, as verdadeiras homenageadas não são apenas as heroínas do passado, mas também as combatentes do presente – mulheres que, com farda, botas e alma patriótica, continuam a escrever a história de resistência de Moçambique. Mulheres que, sem hesitar, enfrentam o terror do extremismo e arriscam suas vidas por um futuro de paz e liberdade para o país.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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A aldeia de Ntotwe, situada no distrito de Mocímboa da Praia, foi palco de um ataque terrorista na noite de 07 de Abril de 2025, que resultou na morte do professor Moisés António Nahaje. O docente, que exercia funções na Escola Primária de Ntotwe, foi decapitado pelos insurgentes.
A informação foi confirmada com exclusividade aos microfones da Zumbo FM Notícias na manhã desta terça-feira, 08 de Abril de 2025, por uma fonte segura. O ataque, que culminou na decapitação do educador, gerou grande consternação na comunidade local e entre os colegas de profissão.
“Os terroristas entraram ontem na aldeia de Ntotwe, no distrito de Mocímboa da Praia, e decapitaram um professor. Assim, se criaram condições para a transladação do corpo para a sua terra natal”, disse a fonte, falando diretamente do distrito de Mocímboa da Praia.
Em um comunicado divulgado no grupo de WhatsApp dos professores de Mocímboa da Praia, o Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia (SDEJT) expressou pesar pela morte do professor, manifestando solidariedade com sua família e colegas. O comunicado, assinado pela entidade, dizia:
“O SDEJT de Mocímboa da Praia comunica com profunda dor e consternação a morte do professor Moisés António Nahaje, DN3, que exercia as suas funções na Escola Primária de Ntotwe, vítima de acções terroristas (decapitação), ocorrido na noite de ontem, dia 07.04.2025, na aldeia Ntotwe.”
A nota de condolências encerra com a frase: “Paz a sua alma.”
O administrador de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano, também se pronunciou sobre o ataque, relatando que o evento ocorreu por volta das 19 horas, quando a população local aguardava a chegada da Chama da Unidade.
“Os terroristas entraram, começaram a disparar para o ar, e a população fugiu para a mata. Arrombaram casas, destruíram e saquearam bens. Infelizmente, perdemos um professor, que era natural de Montepuz. Fizemos toda a logística necessária para que o corpo fosse transladado para sua terra natal”, declarou o administrador.
A situação no distrito permanece tensa, e a comunidade continua a viver sob o medo constante dos ataques insurgentes. A notícia segue em atualização conforme mais informações forem sendo disponibilizadas. (x)
Por: António Bote
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Mulheres entrevistadas pela Zumbo FM Notícias nesta segunda-feira, 7 de Abril de 2025, fazem um apelo ao governo moçambicano para ampliar o engajamento feminino no desenvolvimento do país.
Segundo Rosalina Leandro, a presença da mulher na construção de uma nação é indispensável, porém, ainda existem barreiras sociais que dificultam a equidade entre homens e mulheres.
"A mulher desempenha um papel essencial na evolução de qualquer sociedade e comunidade. Entretanto, ainda enfrentamos desafios que impedem nossa plena participação. Se houvesse um reconhecimento maior da capacidade feminina para liderar, acredito que Moçambique poderia alcançar novos patamares de desenvolvimento", declarou Rosalina.
Por sua vez, Cecília Adamo, outra entrevistada pela Zumbo FM Notícias, destacou que a insegurança vivida na província de Cabo Delgado agrava as dificuldades enfrentadas pelas mulheres no mercado de trabalho.
"Com a instabilidade na nossa província, muitas de nós perdemos nossos empregos, pois nos distritos anteriormente afetados havia oportunidades que hoje são escassas", relatou Cecília.
Ao ser questionada sobre o papel da mulher no avanço do país, ela reconheceu que medidas estão sendo tomadas, mas reforçou a necessidade de um envolvimento maior.
"Percebemos que há esforços para alcançar a igualdade entre homens e mulheres. Algumas mulheres já ocupam posições de liderança, mas ainda precisamos de um engajamento mais amplo que envolva todas", concluiu.
O dia 7 de abril celebra-se o Dia da Mulher Moçambicana, uma data simbólica que reforça a luta e a importância da participação feminina em todas as esferas da sociedade. A data relembra o papel essencial da mulher na construção de um país mais justo, igualitário e próspero. (x)
Por: Esperança Picate
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A administradora do distrito de Pemba, na província de Cabo Delgado, Joaquina Nordine, apelou esta segunda-feira, 7 de abril de 2025, a todas as mulheres moçambicanas, em particular as de Pemba, a participarem de forma ativa nos programas de alfabetização, como forma de reduzir os níveis de analfabetismo naquela região.
Joaquina Nordine, falava durante a cerimónia de celebração do Dia da Mulher Moçambicana, que teve lugar na Praça dos Heróis Moçambicanos, em Pemba.
"Quero deixar um apelo a toda mulher moçambicana, principalmente à mulher do nosso distrito, para que participemos de forma ativa nos programas de alfabetização e educação de adultos", apelou a administradora de Pemba, Joaquina Nordine.
A administradora referiu ainda que o governo continua a envidar esforços para garantir a igualdade de género, criar oportunidades, promover o empoderamento feminino e eliminar todas as formas de discriminação nos órgãos públicos.
"O governo do distrito de Pemba tem plena consciência do papel crucial da mulher moçambicana. Como governo, continuaremos empenhados em promover políticas que garantam a igualdade de oportunidades, o empoderamento feminino e a eliminação de todas as formas de discriminação", sublinhou a administradora.
Por sua vez, o representante do Presidente do Município, Silvestre Macie, vereador de Infraestruturas e Obras Municipais, reconheceu que a província ainda enfrenta vários desafios, destacando o acesso desigual às oportunidades e a fraca representatividade feminina nos órgãos de tomada de decisão.
"É igualmente importante refletir sobre os desafios que ainda persistem, como o acesso desigual às oportunidades e a necessidade de maior representatividade feminina nos órgãos de tomada de decisão", acrescentou Silvestre Macie.(x)
Por: Nazma Mahando
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Nesta segunda-feira, 7 de Abril de 2025, durante as celebrações do Dia da Mulher Moçambicana e no lançamento da chama em Nangade, província de Cabo Delgado, o representante dos partidos políticos da oposição, Alberto Ferreira, defendeu que apenas um diálogo político nacional, franco e inclusivo, será capaz de proporcionar soluções políticas duradouras e pacíficas para os desafios enfrentados pelo país.
"Os partidos políticos da oposição aqui presentes acreditam na democracia. Acreditamos que apenas o diálogo político nacional, franco e inclusivo, pode trazer entendimento e soluções políticas duradouras, de forma pacífica, para os grandes problemas que Moçambique atravessa", afirmou Alberto Ferreira, representante dos partidos políticos da oposição.
O político também apelou para o fim das constantes instabilidades e crises, especialmente eleitorais, em Moçambique, alertando que essas situações continuam a causar danos materiais e humanos. "É urgente que não se causem mais danos, tanto materiais quanto humanos, no futuro", acrescentou Ferreira. (x)
Por: Ibraimo Abdulai
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A cidade de Pemba, em Cabo Delgado, norte de Moçambique, registrou dois casos de afogamento, com os corpos de duas vítimas encontrados após operações de resgate.
O caso mais recente aconteceu no dia 08 de Abril, na praia do Wimbe, quando um homem desapareceu nas águas. A equipa de resgate do Serviço Nacional de Salvação Pública (SENSAP), encontrou o corpo da vítima na mesma área, apesar de ser um local de difícil acesso.
"Essa ocorrência, registou-se mesmo na praia do Wimbe no dia 08, portanto, a nossa equipa fez um trabalho de resgatar a vítima num sítio difícil para um sítio mais acessível para passos subsequentes", explicou Salvador Tiago, porta-voz do SENSAP.
Não foi possível identificar o homem, já que não havia informações sobre ele. "Infelizmente, não tivemos dados da vítima. Mas é verdade que houve registro de afogamento de um homem na praia do Wimbe", afirmou Tiago.
Outro caso envolveu uma criança de 9 anos, que desapareceu no dia 02 de Abril após ser arrastada por uma vala no bairro Chibuabuare, durante chuvas fortes. O corpo foi encontrado no dia 05 de Abril, por volta das 05:20, no mesmo local onde a criança tinha sido levada pelas águas.
"O corpo da vítima neste caso, foi localizado pelas 05:20 minutos do dia 05 do corrente mês, numa vala naquela zona que a mesma tentava atravessar e foi arrastada pelas águas", relatou Tiago. "A vítima escorregou pela vala e daí, por conta da quantidade da água, ela acabou se afogando lá", completou o porta-voz.
As operações de resgate foram feitas em conjunto pelo SENSAP, polícia e outras autoridades, para retirar os corpos de locais difíceis e entregá-los às famílias.
"Houve trabalho multissetorial, portanto o Serviço Nacional de Salvação Pública, e a polícia e outras entidades estiveram lá, e resgatamos o corpo do sítio difícil para um sítio mais acessível e entregar a vítima aos seus familiares para os passos subsequentes", concluiu Tiago.
Esses casos destacam os perigos das condições climáticas na cidade e a necessidade de mais atenção às infraestruturas e à segurança das pessoas. (x)
Por: António Bote
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Eram 3 horas de madrugada do dia 4 de Abril de 2025 quando segundo fontes locais, homens armados — identificados como membros do grupo Alshabab invadiram a zona mineira na localidade de Muaja, no posto administrativo de Mesa, distrito de Ancuabe, provincia de Cabo Delgado e desencadearam um cenário de terror e vingança.
De acordo com testemunhos recolhidos por Zumbo FM Notícias em entrevista exclusiva, os insurgentes estariam a agir em represália depois de um dos seus ter sido capturado e morto pela população.
A retaliação foi brutal: oito civis terão sido lançados numa cova de mineração, no mesmo local onde o alegado Alshabab havia sido arremessado sem vida.
“Aqui em Nanjua está melhor de noite do que de dia. Na verdade, em Muaja entraram. Quando eles entraram o povo pegou um Alshababes e depois lhe lançaram numa cova profunda, onde se se extrai ouro, e quando foi lançado perdeu a vida”, descreveu uma das fontes.
A partir da aldeia de Nanjua, próxima da zona do ataque, as vozes que nos falaram pintam um retrato sombrio da situação.
“Então, quando este homem da Alshababe foi lançado, outros descobrem que uma pessoa do nosso grupo perdeu a vida, então deste jeito, os alshababes começaram a agir dizendo que 'nós é que respondemos por nome de alshababes', então eles começaram a recolher o povo e foram pegues num número de 08 pessoas e lançaram na mesma cova que o povo lançou o alshababe.”
A presença dos insurgentes durou horas e terminou com o desaparecimento de uma comerciante estrangeira.
“Depois deles terem lançados essas 8 pessoas na cova que se extrai ouro, começaram a recolher o povo e a unir no mesmo lugar, até que uma mulher burundesa comerciante que tinha um bar lá, e estava a vender álcool, e comida. Essa mulher até agora, ninguém está conseguir lhe achar, até que o próprio marido está com olhos vermelhos.”
Segundo os relatos, os atacantes não entraram na aldeia propriamente dita, mas concentraram-se nas minas.
“Eles não entraram na aldeia de Muanja, apenas entreram na mina. Até neste presente momento, os homens de alsheebabe estão lá na mina com o povo que eles conseguiram recolher. É o que está acontecer aqui onde estamos.Eles conseguiram entrar 03 horas de madrugada, mesmo assim, o ambiente não está bem, todas coisas estão desorganizadas e as pessoas estão distraídas.”
Outro residente disse a Zumbo FM Noticias que:
“Em Muaja, nada anima. Mesmo aqui em Nanjua também não está nos animar nada. Uma vez que a gente não se sente bem.
Hoje às 3 horas da manhã na aldeia de Muaja nas minas, entraram Alshababes. Até agora estão lá mesmo, estão a actuar. Apanharam muitas pessoas e ainda não libertaram. Muitas pessoas estão nas matas. Essas pessoas que não foram apanhadas, fugiram para às matas.”
A falta de resposta das forças de defesa é outra das grandes preocupações.
“Não tem militares aqui. Os militares aqui não têm interesse. Não acabo saber se mataram ou não. Eles não estão na aldeia, já saíram para nas minas aí. Ninguém sabe os motivos deles, só estão a estragar às pessoas só. Como que vai estar seguro assim? Deve ficar sempre atento, dormir com olhos nus. Dormir e acordar é graças a Deus.”
Em contacto telefónico com o administrador do distrito de Ancuabe, Belmiro Casimiro, a Zumbo FM Noticias tentou obter uma posição oficial, mas sem sucesso. (x)
Por: Zumbo FM Notícias
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A empresa Altona anunciou a descoberta de minerais com alto teor de gálio em Monte Muambe, um vulcão inativo localizado na província de Tete, no centro de Moçambique. A informação foi divulgada aos mercados na terça-feira, destacando concentrações de até 232 gramas de gálio por tonelada.
O gálio é um metal estratégico raro e muito procurado, utilizado em componentes eletrónicos de alta tecnologia, como radares, díodos de luz e semicondutores. Atualmente, o preço do gálio ronda os 250 dólares (230 euros) por quilograma, mas já atingiu 585 dólares (541 euros) em dezembro, impulsionado por restrições comerciais entre a China e os Estados Unidos.
"O gálio é considerado uma matéria-prima estratégica por várias jurisdições, incluindo a União Europeia, com a China tendo quase o monopólio da sua produção (...)", afirmou a Altona, lembrando que as recentes restrições de exportação chinesas afetaram o mercado global.
O Monte Muambe tem 780 metros de altura e um diâmetro de seis quilómetros, com uma caldeira de 200 metros de profundidade composta por carbonatitos – rochas ricas em fluorita azul e amarela, que contêm gálio. A extensão total da mineralização ainda é desconhecida e será avaliada na próxima campanha de campo da empresa.
A Altona aguarda os resultados de amostras enviadas para análise no Zimbábue, destacando que o processo enfrentou dificuldades logísticas devido à instabilidade pós-eleitoral em Moçambique, mas que agora está normalizado. "Os resultados desses testes são esperados durante o curso de abril", informou a empresa.
O diretor executivo da Altona, Cedric Simonet, considera a descoberta um avanço promissor. "Sustenta o potencial para novas descobertas em Monte Muambe. Enquanto avaliamos a possibilidade de produção de fluorita a curto prazo, também estudamos a recuperação do gálio como um subproduto das terras raras e/ou da fluorita", explicou. (x)
Fonte: SIC Notícias
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