Um jovem de 30 anos, residente no bairro de Chuiba, cidade de Pemba, encontra-se detido pela Polícia da República de Moçambique (PRM) por ter tirado a vida ao suposto amante da sua esposa, usando um ancinho como arma. O crime ocorreu no dia 1 de maio, quando o indivíduo flagrou a companheira em atos sexuais com outro homem, dentro da sua própria casa.
O caso foi tornado público esta segunda-feira (05.05), durante uma conferência de imprensa dirigida pelo chefe do Departamento de Relações Públicas do Comando Provincial da PRM, Aniceto Magome.
“Um indivíduo de 30 anos de idade, na manhã de 1 de maio do presente ano, teria saído com a sua esposa do bairro de Chuiba para o bairro Alto Gingone, para um convívio familiar, e por volta das 17 horas apercebeu-se da ausência da sua esposa naquele local, tendo iniciado o processo de procura da mesma”, contou o porta-voz.
A busca levou o homem a regressar a casa, onde notou que a mulher já tinha estado ali e voltado a sair, deixando apenas a sua bolsa. Através de vizinhos, foi informado de que ela estaria em barracas próximas, mas, ao lá chegar, não a encontrou. De volta à residência, suspeitou que a esposa não estivesse sozinha.
“Apercebeu-se, do exterior, de que a mulher não estava sozinha na residência. Teve a percepção de que ela estava acompanhada por um homem. Imediatamente entrou e flagrou a esposa juntamente com o amante a praticarem atos sexuais. Nesse momento, não se conteve: agrediu fisicamente este indivíduo com um instrumento que se encontrava no local, um ancinho. Desferiu vários golpes, e este perdeu a vida no local”, descreveu Magome.
Logo após cometer o crime, o suspeito não fugiu. Procurou as autoridades comunitárias do bairro, que o encaminharam ao posto policial mais próximo, na zona de Coba.
“Na manhã do dia 2, a equipa técnica composta pela PRM, SERNIC e Saúde deslocou-se ao local dos factos, onde fez a respetiva perícia e concluiu que o indivíduo perdeu a vida em resultado de agressões físicas. Neste momento, levantou-se o respetivo expediente e vai-se dar seguimento ao Ministério Público”, concluiu Aniceto Magome.
O caso está agora sob investigação judicial e reacende o debate sobre violência motivada por ciúmes e justiça pelas próprias mãos.(x)
Por: Nazma Mahando
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O partido Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), anunciou, esta terça-feira, 6 de Maio de 2025, novas medidas para combater o terrorismo e promover a estabilização da província de Cabo Delgado. Durante uma conferência de imprensa, que teve como objetivo fazer um balanço das atividades realizadas nos últimos quatro dias, a Membro da Comissão Política e Chefe da Brigada Central para Assistência à Província de Cabo Delgado, Amélia Muendane, apresentou um conjunto de ações e estratégias previstas no programa quinquenal do Governo e no Plano Económico e Social, com foco na reconstrução e desenvolvimento da província.
Muendane assegurou que, por essas alturas, a força está sendo preparada para combater o terrorismo que assola a província de Cabo Delgado.
"O governo da FRELIMO submeteu à Assembleia da República a aprovação do programa quinquenal do governo, da estratégia nacional de desenvolvimento para os próximos 20 anos, do plano econômico e social, e orçamento. Com base no manifesto eleitoral foram elaborados esses instrumentos que apresentam os desafios que se colocam em Moçambique, principalmente para a província de Cabo Delgado. A consciência da necessidade de investimento de infraestruturas está repleta no programa quinquenal do governo e no plano econômico social. Neste momento, uma das grandes prioridades do governo é garantir que haja uma boa ligação entre o norte e o sul, através da Estrada Nacional Número Um (EN1), que neste momento já está em processo de reabilitação, para que o acesso na relação norte e sul possa ser restabelecido. Também existe uma perspectiva de com estabilidade política em Cabo Delgado, por causa do terrorismo, e a força está sendo preparada para garantir maior reforço da situação política de Cabo Delgado, e que possa se avançar para a reabilitação de infraestruturas e implantação de infraestruturas estratégicas para o bem-estar da população", explicou Muendane.
A dirigente também destacou as preocupações da população, que continua a enfrentar sérias dificuldades devido à instabilidade gerada pelo terrorismo, afetando diretamente a vida social e econômica da região.
"Em termos de constatações, as preocupações apresentadas pela população estão à volta da situação política da província, a degradação da saúde geral da população decorrente do terrorismo, os eventos extremos que têm acontecido na província, que também contribuem sobremaneira para a fragilização do tecido econômico da província, apresentam a questão das infraestruturas, sobretudo as rodovias que impedem a circulação de pessoas e bens, ao longo da província, a chantagem econômica que eles têm sofrido, ao longo dos corredores pelos malfeitores, tanto isto tem debilitado a vontade econômica da nossa população para contribuir para o desenvolvimento", relatou a dirigente.
Além disso, Amélia Muendane revelou que, durante as visitas e reuniões com diversos atores sociais, a Brigada Central obteve recomendações que visam consolidar o apoio político da população e aprofundar o diálogo com as comunidades.
"Fizemos visitas à base, tivemos reuniões com os diferentes atores sociais e tivemos as recomendações chave para segurar o sucesso do nosso partido, na relação com a nossa população. Divulgamos as atividades chave que foram realizadas durante 100 dias pelo nosso governo, ao mesmo tempo, que interagimos com a população em volta do consenso ou do compromisso político, foi assinado entre os diferentes partidos e no âmbito do diálogo que tem vindo a ser levado sob a orientação do Presidente da República", disse. (x)
Por: António Bote
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Nos últimos meses, a cidade de Pemba, capital da província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, tem sido aterrorizada por um grupo de criminosos conhecidos como o “Grupo 15”. Com total impunidade, esses indivíduos têm invadido bairros, arrombado portas, praticado violência física e cometido roubos, deixando a população em um estado constante de medo e desespero.
Os relatos que chegam dos moradores descrevem ações cada vez mais coordenadas e brutais. O “Grupo 15” não se limita a roubar, mas utiliza a violência física e psicológica para impor terror nas vítimas. Até agora, a resposta das autoridades tem sido tímida e sem resultados, gerando uma sensação de abandono por parte da população.
Em diversas zonas da cidade, os moradores estão vivendo um pesadelo. O "Grupo 15" chega, geralmente à noite, e age com extrema crueldade. Arrombam portas com catanas e outros instrumentos cortantes, agridem fisicamente os residentes e roubam o que conseguem carregar. A sensação de impunidade é palpável, e a ausência de uma resposta firme por parte da polícia tem alimentado ainda mais a insegurança.
Abudo Jamal, morador do bairro Natite, relata a situação angustiante pela qual passa sua comunidade.
“Aqui, já ninguém dorme tranquilo. Eles chegam em grupos, arrombam as portas com catanas e outros objetos, e entram nas casas fazendo o que bem entendem. Já fizemos várias denúncias à polícia, mas nada acontece.”
No bairro Eduardo Mondlane, a situação é igualmente dramática. Maria Fernanda, vendedora no mercado local, descreve o clima de terror que se instaurou.
“As noites aqui são um verdadeiro pesadelo. Ouvimos gritos, portas sendo quebradas e mulheres chorando. Eles vêm com catanas e barras de ferro. A polícia sabe, mas parece ter medo deles.”
Em Alto Gingone, Celso Aifo menciona as tentativas frustradas da população em combater o grupo.
“Alguns desses criminosos moram aqui mesmo no bairro. Já tentaram linchá-los, mas eles sempre desaparecem e voltam mais agressivos. Estamos totalmente abandonados pelas autoridades.”
A falta de ação das forças de segurança tem gerado um clima de revolta. Julieta Muthisse, moradora do bairro Cariacó, questiona a eficácia da polícia diante de tantos ataques.
“Eu vi com meus próprios olhos. Entraram na casa da minha vizinha, bateram no marido dela e roubaram tudo: televisão, comida e até sapatos. Onde está o governo? Estamos sem paz, sem segurança.”
No bairro Chuiba, a situação chegou a um ponto crítico. Ernesto Nuro, comerciante, relata a medida extrema que muitos moradores estão sendo forçados a adotar para sobreviver.
”Agora, as pessoas não dormem. Isso já não é mais um simples grupo criminoso, é terrorismo urbano. Queremos justiça!”
O episódio mais recente de violência ocorreu na última quinta-feira, 1º de maio, quando o "Grupo 15" atacou uma residência, violou uma menor de 17 anos e agrediu sua mãe. Além disso, o grupo roubou uma quantia significativa de 50 mil meticais. Esse crime, que chocou ainda mais a população, foi registrado e denunciado, mas, até o momento, não houve uma ação clara por parte das autoridades.
Na terceira esquadra da cidade, antes do início da habitual conferência de imprensa realizada no dia 5 de maio, a equipa da Zumbo FM Notícias abordou o Chefe das Relações Públicas do Comando Provincial da PRM em Cabo Delgado, Aniceto Magome, para questioná-lo sem gravação sobre as ações do chamado “Grupo 15”. A resposta não tardou.
“Precisamos consultar as subunidades policiais da cidade para apurar mais detalhes sobre a situação do 'Grupo 15 pedimos paciência'.”Declarou.
Apesar das diversas denúncias feitas pela população, a falta de ação das autoridades é evidente. A cidade de Pemba está à mercê de criminosos que agem com total liberdade, sem que se veja uma resposta eficaz da parte das forças policiais.
A situação tem gerado um forte sentimento de revolta entre os moradores, que pedem por justiça e por uma intervenção urgente do governo. Sem medidas imediatas, o "Grupo 15" pode continuar a semear o caos, e a população teme que, em breve, a situação se agrave ainda mais.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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Três soldados das Forças de Defesa do Ruanda perderam a vida em uma emboscada mortal montada por insurgentes armados, no último sábado (3), nas imediações da aldeia de Ntotwe, localizada a cerca de 20 quilómetros da vila-sede de Mocímboa da Praia, na província de Cabo Delgado.
Fontes locais confirmaram à redação da Zumbo FM Notícias que o ataque teve início com uma incursão brutal à aldeia de Ntotwe, onde três mulheres foram sequestradas. Entre elas, uma adolescente que, de acordo com relatos, havia participado de cerimônias de iniciação em 2024. As outras duas mulheres, aparentemente irmãs, foram posteriormente libertadas e retornaram ao convívio familiar. Uma delas estava acompanhada de duas crianças pequenas, que também foram poupadas pelos insurgentes.
Após a ofensiva, militares ruandeses destacados na zona partiram em perseguição aos atacantes. No entanto, durante a noite, acabaram por ser surpreendidos por uma emboscada previamente preparada, o que resultou na morte de três membros das forças sob o comando do Presidente Paul Kagame.
“Sim, de verdade, aconteceu. Mandaram-me fotos de ruandeses mortos. O que aconteceu foi que, depois que os terroristas chegaram aqui em Ntotwe, as forças ruandesas foram no encalço deles, mas depois sofreram uma emboscada. Isso aconteceu no sábado. Eles seguiram à noite e, então, morreram três militares ruandeses.”
-- Hélio Antanásio, residente da aldeia de Ntotwe.
“Aqui em Ntotwe, quando os terroristas chegaram, pegaram três mulheres. Uma é uma adolescente que participou no rito de iniciação no ano passado. As outras duas, que parecem ser irmãs, foram libertadas e levaram duas crianças com elas. Mas a adolescente continua nas mãos dos terroristas.”
-- Assumane Casimiro, residente local.
Mocímboa da Praia, localizada no extremo norte da província de Cabo Delgado, em Moçambique, continua a ser um dos epicentros do conflito armado iniciado em 2017. A região continua a ser palco de ataques frequentes, que já resultaram em milhares de deslocados e centenas de vítimas fatais. (x)
Por: Bonifácio Chumuni
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O Chefe Provincial de Mobilização da RENAMO em Cabo Delgado, Francisco Nacule, afirmou que o partido vai aplicar sanções internas contra os membros, incluindo antigos combatentes do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR), envolvidos no encerramento da delegação política provincial da Resistência Nacional de Moçambique (RENAMO), ocorrido recentemente na cidade de Pemba.
A declaração foi feita na cidade de Pemba neste sábado, 03 de Abril de 2025, durante a cerimônia que assinalou os sete anos do desaparecimento físico de Afonso Dhlakama, antigo presidente do partido.
"Evidentemente, a Comissão Política Nacional esteve reunida na sua sessão ordinária. Eles debateram que o membro da RENAMO, mesmo que tenha problemas, não pode fechar a delegação. Seria levar a faca cortar o seu dedo, seria levar a sua própria arma e matar-se a si mesmo. Sendo assim, havendo problemas dentro do partido, tem foro próprio que é o Conselho Nacional, a Comissão Política. Mas eles não aproximaram nem mesmo o presidente. Por quê que não dirigiram uma carta ao presidente do Conselho Nacional? Eles nunca dirigiram uma carta ao Presidente do Conselho Nacional. Haverá medidas que serão tomadas para estes. Essas medidas são as que nós não podemos aqui dizer, mas tudo está a posto para se aplicar essas medidas a esses membros, e o processo está a andar", explicou Francisco Nacule.
Segundo o dirigente, o encerramento da delegação foi protagonizado por um grupo que se identificou como pertencente ao DDR, além de indivíduos que já haviam abandonado o partido.
"Foi exatamente no dia 24 do mês de abril, apareceu um grupo que, alegadamente, são da DDR. Os da DDR são aqueles colegas que estavam nas bases, foram desmobilizados, desarmados e estão a conviver dentro da sociedade, que se organizaram e chegaram aqui, fecharam a delegação. Não só, vimos também um grupo de algumas pessoas que outra hora pertenciam a este partido, mas eles tinham abandonado o partido da RENAMO, estavam na CAD, PODEMOS, e que no mesmo dia emergiram, chegaram para fechar a delegação política da RENAMO. Esta é a nossa inquietação", acrescentou o Chefe Provincial de Mobilização.
Francisco Nacule negou que a ação tenha sido um consenso interno da RENAMO e afirmou que o partido tem feito diligências junto ao governo para resolver as preocupações dos desmobilizados.
"Não foi o consenso de membros da RENAMO e não será o consenso de todos, porque se realmente os colegas da DDR reivindicam os seus direitos, primeiro dizer o seguinte: a delegação política provincial da RENAMO, quando estavam sendo desmobilizados, os compromissos assinados pelos acordos em relação à desmobilização e desarmamento, a delegação política da RENAMO estava. E o governo é que prometeu que esses deviam ser atribuídos, esses deveriam ser reintegrados na polícia. E nós, como delegação política da RENAMO, no ano passado fizemos um trabalho junto ao Governo da Província. Primeiro, marcamos um encontro com o Secretário de Estado, colocamos essas questões porque os compromissos estavam a dar num processo lento. O Secretário de Estado tinha-nos garantido que tudo estaria a posto para acontecer. Não bastou, fizemos um encontro com o Governador. Falámos também com o Comandante Provincial da Polícia da República de Moçambique. Isso no ano passado, em relação aos nossos colegas da DDR que sentem exclusão, que sentem que o processo... então estão a acusar o presidente Ossufo Momade de estar a inviabilizar, mas ele – e nós também – estamos preocupados em relação a este assunto da DDR", esclareceu o dirigente da RENAMO.
A situação em torno da reintegração dos desmobilizados da RENAMO continua a gerar tensões, num contexto em que o partido procura preservar a estabilidade interna e o espírito dos acordos de paz. (x)
Por: António Bote
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A Membro da Comissão Política e Chefe da Brigada Central para Assistência à Província de Cabo Delgado, Amélia Muendane, reforçou nesta sexta-feira, 2 de maio de 2025, a importância da unidade nacional como fator essencial para a transformação do país e a superação das desigualdades. O pronunciamento foi feito durante um encontro com membros do partido na cidade de Pemba.
Muendane enfatizou que a coesão entre os moçambicanos é fundamental para o progresso e para a erradicação das assimetrias que ainda persistem.
"É a unidade que nos levará à transformação, à vitória. Se continuarmos juntos, unidos e coesos, conseguiremos, com o nosso povo, transformar Moçambique cada vez mais. Precisamos eliminar as desigualdades, que são um dos maiores problemas do país. As assimetrias devem ser superadas para que todos os moçambicanos, independentemente de estarem em Maputo, Zambézia, Cabo Delgado, Sofala, Manica, Tete, Niassa, Gaza ou Inhambane, sintam que fazem parte de Moçambique", afirmou.
Além disso, Muendane destacou o desafio de reorganizar e reestruturar o partido para enfrentar os novos tempos.
"Tenho acompanhado, por diversos meios, o trabalho realizado a nível da província e das bases para fortalecer nossa estrutura. Nosso maior desafio agora é reafirmar o compromisso dos membros da Frelimo: precisamos nos reorganizar, nos reestruturar, nos fortalecer e nos galvanizar, pois a luta se torna cada vez mais intensa", declarou.
Por: Zumbo FM Notícias
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O presidente executivo da TotalEnergies, Patrick Pouyanné, afirmou que o projeto de gás natural liquefeito (GNL) de 20 mil milhões de dólares, localizado na bacia do Rovuma, província de Cabo Delgado, poderá ser retomado em meados de 2025, após quatro anos de suspensão devido à insegurança na região.
A declaração foi feita na passada quinta-feira, 30 de abril de 2025, durante uma teleconferência com analistas do sector, onde o gestor garantiu que o local industrial de Afungi, no distrito de Palma, está “completamente seguro” e que o financiamento do projeto está “de volta aos trilhos”.
De acordo com a empresa internacional de análise energética Energy Intelligence, Pouyanné adiantou que os parceiros da TotalEnergies decidiram avançar com o projecto, sinalizando uma nova fase para um dos maiores investimentos no sector de gás em África.
“Estamos confiantes de que as questões de segurança, financiamento e direitos humanos não irão atrasar ainda mais o projeto. O local está seguro, e os nossos parceiros estão alinhados para seguir em frente”, afirmou Pouyanné, citado pela Energy Intelligence.
O projeto de GNL, liderado pela TotalEnergies, está sob força maior desde 2021, quando ataques armados atribuídos a grupos insurgentes islâmicos obrigaram à suspensão das obras em Afungi. Desde então, a multinacional francesa condicionou o seu regresso ao campo à estabilização da situação de segurança e à conclusão dos acordos de financiamento.
Com a possível retoma, a expectativa é que o projeto contribua significativamente para o crescimento económico de Moçambique e para a transformação do país num dos principais exportadores globais de gás natural.
No entanto, persistem preocupações quanto à segurança sustentável e ao impacto social do empreendimento nas comunidades locais. (x)
Por: Bonifácio Chumuni
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O Hospital Provincial de Cabo Delgado voltou a registar disponibilidade de gesso para atender os pacientes, após um período de oscilação no stock. A informação foi confirmada por Manuel Loa, Chefe do Departamento de Logística e Assistência Farmacêutica, durante uma entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias.
Segundo o responsável, embora nem sempre todos os tamanhos estejam disponíveis, o hospital tem mantido uma reserva mínima para garantir o atendimento dos casos mais urgentes. Ele destacou que o processo de aquisição é complexo e depende de concursos e importações, o que pode levar meses até que o material chegue ao país.
“Podemos não ter como nós desejamos, mas sempre temos stock no Hospital Provincial para atender as questões. Nós tínhamos gesso de um certo tamanho, não todos os tamanhos, porque são variados. Tem tamanho de sete e meio, tem tamanho de quinze e vinte. Nos últimos três meses, nós tínhamos o tamanho de sete e meio e agora já temos uma disponibilidade de sete e meio e quinze. É um passo” - disse Manuel Loa.
O responsável reconheceu, no entanto, que houve momentos de oscilação na disponibilidade do produto, explicando que o processo de aquisição depende de concursos públicos e da logística de importação.
“Algum momento teve uma oscilação de disponibilidade de gesso. Lançou-se um concurso para disponibilidade dos medicamentos. O mínimo para chegar um produto dos países de produção para Moçambique leva seis meses. Então, se a avalancha do consumo aumentar, vamos entrar em rotura do stock em termos de disponibilidade. Mas o Ministério da Saúde faz os seus maiores esforços para repor os stocks”, referiu.
Loa acrescentou que os acidentes de viação, especialmente nas cidades de Pemba e Montepuez, influenciam diretamente o consumo de gesso. Para ele, a prevenção nas estradas pode contribuir para uma gestão mais equilibrada dos recursos hospitalares.
“Na cidade de Pemba e Montepuez temos muitos casos de acidentes, isso influencia muito. Se nós, como condutores, melhorarmos a nossa ação na estrada e reduzirmos sempre os acidentes, vamos sempre ter o stock para atender a questão que for necessária.”(x)
Por: Nazma Mahando
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Imagens postas a circular supostamente, pelos terroristas apontam para o registo de 2 mortes no Bloco L8 da Kamboko Safaris e a destruição de todo camp da Kamboko.
Fontes seguras dizem que os terroristas entraram para província do Niassa, concretamente na Reserva Especial, a procura de ouro e outros mineiros.
A nossa fonte segura revelou que nestas últimas semanas e nestas últimas incursões os terroristas estão a roubar ouro dos garimpeiros ilegais que encontram.
Em actualização.
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O bairro Paquitequete, localizado na zona costeira da Cidade de Pemba, capital da província de Cabo Delgado, foi severamente afectado pela invasão das águas do mar. A forte ondulação causou o alagamento em dezenas de casas, deixando milhares de moradores desalojado. O mar invadiu também a unidade sanitária e a escola local, complicando ainda mais a situação na área, que é uma das mais antigas da Cidade.
A Zumbo FM Notícias esteve no local na terça-feira (30 de abril de 2025), a situação tem sido alarmante.
Ramadane Mariano, residente do bairro Paquite, expressou sua indignação.
"Aqui no bairro posso dizer que é um crime, porque a água invadiu as casas e muitas pessoas não conseguiram dormir nas suas próprias casas."
Assane Inriricho relatou que, junto à sua família e vizinhos, não conseguiu dormir por dois dias consecutivos devido à invasão constante da água.
"A situação não está nada bem. A água invadiu todas as casas, algumas coisas se perderam. Estamos pedindo ajuda, porque quando chove, a água da praia se junta à água da chuva e invade as casas. desde anteontem, ontem ainda não conseguimos dormir por causa da invasão da água", afirmou Assane
Bacar Buana, também morador da área, comentou sobre o impacto emocional: "É sentimental porque a água entra nas casas e muitas famílias foram forçadas a se mudar por causa disso."
Momade Airo, morador de longa data, destacou que este problema não é recente. "Isso não começou hoje. Sempre tivemos essa situação. Casas perto da praia foram destruídas pelas águas. As famílias abandonaram essas áreas há muito tempo."
Uma das causas apontadas pelos moradores para os alagamentos frequentes é a má execução da vala de drenagem, que desabou durante as chuvas intensas e o enchimento das águas do mar.
"A valeta foi mal feita. Se a valeta tivesse sido bem construída, a água não nos atingiria tantas vezes", afirmou Anli Npewe, um dos residentes.
Os moradores aguardam por uma intervenção do governo para resolver a situação. "Há rumores de que o governo quer renovar a valeta. Já ouvimos dizer que estão estudando outra forma e têm novo empreiteiro. Conseguimos ver caminhões despejando areia, mas até agora não sabemos qual será o próximo passo", relatou Anli.
Enquanto isso, os moradores continuam enfrentando a difícil situação, resistindo à invasão das águas e esperando por uma solução definitiva.
Paquitequete ou "Paquite" como também é conhecido, foi o primeiro bairro suburbano a surgir em Pemba há 60 anos, quando a capital da província foi transferida da Ilha do Ibo para a então cidade de Porto Amélia, hoje Pemba.
Por: Ibraimo Abdulai
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