As autoridades de saúde da província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, garantem que até ao momento não há registo de casos de cólera, apesar do aumento significativo de casos de diarreia. A preocupação cresce devido à proximidade com a província vizinha de Nampula, onde já foram confirmadas mortes causadas pela doença das mãos sujas.
A informação foi avançada na última terça-feira, 11 de janeiro de 2025, pelo Médico-Chefe do Hospital Provincial de Pemba, Edson Fernando, em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias.
"A província ainda não registou nenhum caso de cólera, apesar de existir casos de diarreia em alguns distritos", afirmou o responsável.
Segundo Edson Fernando, as equipas de saúde reforçaram a monitorização da situação epidemiológica e estão preparadas para uma eventual resposta rápida.
"Temos medicamentos suficientes para o tratamento de doenças de origem hídrica, incluindo kits específicos para a cólera. Já realizamos a distribuição antecipada desses materiais para unidades sanitárias em distritos mais vulneráveis", destacou o médico.
Embora a cólera ainda não tenha sido registada, as autoridades apelam à população para reforçar medidas de higiene e consumir apenas água tratada, evitando um possível surto. (x)
Por: Nazma Mahando
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A Polícia da República de Moçambique (PRM) em Pemba mostra-se preocupada com o aumento dos casos criminais na província.
Falando em conferência de imprensa nesta segunda-feira (17.02.2025), sem especificar o tipo de crime, a PRM refere que houve o registo de três casos criminais.
“A PRM partilha a situação da província quanto aos casos criminais. Registramos três casos criminais, contra um anterior cem por cento da atividade policial. Estamos preocupados com o aumento de casos”, disse Aniceto Magome, Chefe das Relações Públicas da PRM em Pemba.
Relativamente aos casos criminais, também estão listadas as sinistralidades rodoviárias, sendo que a PRM apelou aos automobilistas para que cumpram as regras de trânsito.
“Face a estas ocorrências criminais que registramos ao longo da semana, a PRM, a nível da província de Cabo Delgado, apela a toda a população para continuar a colaborar com as autoridades policiais na prevenção e denúncia de casos criminais. E quanto aos utentes da via pública, apela-se para que respeitem as regras de trânsito no sentido de prevenir as ocorrências de acidentes de viação”, apelou. (x)
Por: Nazma Mahando
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Daniel Francisco Chapo é oficialmente o novo Presidente da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO). A eleição aconteceu na última tarde de sexta-feira, 14 de Fevereiro de 2025, durante a III Sessão Extraordinária do Comité Central do partido, onde Chapo obteve 241 votos de um total de 243, com dois boletins anulados.
Além de ser o novo líder da FRELIMO, partido no poder que governa Moçambique desde a independência em 1975, Daniel Chapo também ocupa o cargo de Presidente da República de Moçambique. Na sua primeira intervenção como líder da Frelimo, Chapo expressou sua gratidão pelo voto de confiança recebido e reconheceu o grande desafio de liderar o partido no poder. Apelou ao apoio de todos os membros para garantir a continuidade do trabalho em prol da paz, da unidade nacional e do desenvolvimento do país. "Ninguém pode dirigir um país como Moçambique sozinho", afirmou, destacando que a unidade nacional será sua principal prioridade.
Filipe Nyusi, por sua vez, parabenizou Daniel Chapo pela sua eleição e reconheceu os "momentos difíceis" que o partido enfrentou, mas ressaltou que conseguiram manter a FRELIMO no poder. Nyusi também defendeu que os "camaradas" devem oferecer mais tempo ao novo presidente para resolver os problemas dos moçambicanos, em vez de focarem exclusivamente nos assuntos internos da FRELIMO.
Vale lembrar que Daniel Chapo é o sexto presidente de Moçambique, após a independência de 1975, e foi empossado no passado dia 15 de Janeiro de 2025. (x)
Por: Zumbo FM Notícias
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Nesta quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025, a Zumbo FM Notícias ouviu acadêmicos sobre o posicionamento do Governo em relação ao custo de vida em Moçambique. Para os especialistas, embora as manifestações tenham tido impacto na economia, não podem ser apontadas como a principal causa do agravamento da situação, uma vez que o problema já existia antes dos protestos.
O acadêmico Frederico João argumenta que as manifestações não devem ser vistas como a raiz da crise, mas sim como um reflexo do elevado custo de vida que a população já enfrentava.
"Eu penso que as manifestações não podem ser culpadas pelo aumento do custo de vida. Talvez o contrário: elas são o reflexo da crise que o país atravessa. É sabido que a faixa etária produtiva é composta, em grande parte, por jovens, e muitos deles estão desempregados. Essa falta de oportunidades gera insatisfação, que, por sua vez, impacta o poder de compra da população. O problema não está apenas na economia estagnada, mas também na desigualdade social. De um lado, pessoas vivendo na penúria; do outro, uma elite com acesso a tudo. Não há uma classe média forte que possa equilibrar a economia. Dessa forma, as manifestações podem ter agravado alguns setores no curto prazo, mas a verdadeira raiz do problema está nas políticas públicas que não fomentam o crescimento e a inclusão da juventude no mercado de trabalho."
Na mesma linha, o analista Aly Caetano reforça que o custo de vida elevado é um problema estrutural, que não surgiu recentemente.
"O custo de vida não começou agora. Trata-se de um problema antigo. É inegável que as manifestações tiveram impacto na economia nacional, mas, por si só, não são suficientes para justificar o aumento dos preços e o agravamento da crise."
Para Frederico João, o Governo precisa adotar medidas concretas e estruturais para revitalizar a economia e aliviar o peso dos impostos sobre os agentes econômicos.
"O Governo tem suas estratégias, e em breve veremos o Plano Quinquenal e o orçamento a ser proposto. Mas é fundamental que sejam feitas reformas estruturais profundas, garantindo que os benefícios alcancem toda a população e não apenas determinados grupos. Além disso, é necessário reduzir a carga fiscal para incentivar o setor privado. Atualmente, nossa base tributária não é ampla, mas os impostos são excessivamente pesados. Se houver coragem para aliviar essa carga, os empresários poderão investir mais, o que significa a criação de empregos e um impulso à economia. Também é essencial garantir segurança e estabilidade para atrair investimentos estrangeiros diretos."
Já Aly Caetano destaca que a falta de estabilidade política e social pode dificultar ainda mais a recuperação econômica do país.
"Nenhum investidor coloca dinheiro em um país sem paz e sem estabilidade política. Ninguém sabe se um caminhão de arroz será vandalizado, se a população voltará a se revoltar ou se uma nova onda de manifestações poderá paralisar a economia. Com a situação atual do país, será extremamente difícil para o governo de Daniel Chapo mobilizar fundos internos e externos."(x)
Por: Esperança Picate
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Os membros do Comité Central da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), reuniram-se nesta sexta-feira, 14 de Fevereiro de 2025, na Escola Central do Partido, localizada na Matola, província de Maputo, para a eleição do novo Secretário-geral do Partido. O escolhido foi Chakil Felizardo Passades Aboobacar, de 45 anos, que assume o cargo em substituição de Daniel Francisco Chapo, actual Presidente do Partido e da República.
Natural da província da Zambézia, Aboobacar nasceu em Quelimane em 1979. Além de ser político, é também empresário e escritor, e já ocupou cargos importantes dentro da Frelimo, destacando-se como Secretário Nacional para a área das finanças do Partido. Sua eleição para o cargo de Secretário-geral, com 221 votos entre os 239 eleitores presentes, foi uma grande surpresa, dado que diversos nomes de peso do partido, como Samora Machel Jr., Verónica Macamo, Francisco Mucanheia, Cidália Chaúque e Mety Gôndola, eram considerados potenciais candidatos.
A sua ascensão à liderança da Frelimo é vista com grande expectativa por membros do Partido, que o descrevem como "um soldado revolucionário", com "uma visão jovem e promissora". De acordo com essas descrições, Aboobacar é considerado um "homem humilde, inteligente e nato mobilizador das massas", sempre comprometido com a causa nacional e com os valores da Frelimo. "Que o seu mandato esteja sempre alinhado com a sabedoria divina! Vamos trabalhar!", afirmou um dos membros, refletindo o otimismo e confiança no novo líder, citado pela agência de notícias Integrity.
Chakil Aboobacar é licenciado em Ensino de Matemática pela Universidade Pedagógica da Beira (hoje Uni-Licungo). Desde muito jovem, dedicou-se a várias causas sociais, destacando-se como ativista político e em iniciativas para a promoção da juventude, cultura e desporto. Em sua trajetória, ocupou cargos de relevância, como Secretário Provincial da Organização da Juventude Moçambicana (OJM), Vice-presidente da Associação Centro de Arte e Artesanato (ASSOCARTE), Secretário Provincial da Associação Provincial de Atletismo e Vice-presidente e Membro Fundador da Associação Cultural Casa do Artista, na cidade da Beira, província de Sofala.
Além disso, Aboobacar é membro ativo da AEMO (Associação dos Escritores de Moçambique) e ocupa a função de Vice-presidente e Membro Fundador da Ovedekula, Associação Moçambicana para o Fundo de Literatura e Leitura.
Chakil Aboobacar dedicou-se desde cedo à vida associativa, destacando-se como ativista social e político, particularmente na promoção da juventude, desporto e cultura.
Com a sua eleição, a FRELIMO parece apostar em uma liderança jovem e dinâmica, com a esperança de que Aboobacar traga uma nova era de renovação política e compromisso com os princípios fundacionais do Partido. (x)
Por: Zumbo FM Notícias
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Pelo menos 105 escolas permanecem encerradas na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, devido à insegurança provocada pelo terrorismo. No entanto, o setor da Educação registou progressos, com a reabertura de mais de 40 unidades escolares em comparação com o mesmo período do ano passado.
O diretor provincial da Educação, Evandro Quicardente, revelou nesta segunda-feira (10) á imprensa que, das 1.012 escolas da província, 907 já retomaram as atividades.
“Das 1.012 escolas que a província de Cabo Delgado tem, estão efetivamente em funcionamento neste momento 907, o que quer dizer que 105 escolas permanecem fechadas devido ao terrorismo. No ano passado, tínhamos apenas 867 escolas em funcionamento. Isso significa que conseguimos reabrir mais de 40 escolas nos distritos afetados pelo terrorismo”, destacou.
Macomia é o distrito com o maior número de escolas ainda fechadas (35), seguido de Mocímboa da Praia (24), Nangade (8) e Palma (6). Segundo Quicardente, nos distritos de Palma, Mocímboa da Praia, Macomia, Nangade, Muidumbe e Quissanga, algumas escolas voltaram a funcionar após melhorias na segurança.
O responsável garantiu que a reabertura das instituições de ensino é feita apenas após avaliação das autoridades.
“Nenhuma escola reabre sem consulta prévia às forças de defesa para garantir a segurança na região”, afirmou.
Apesar dos avanços, o encerramento de mais de 100 escolas ainda representa um desafio para o sistema educacional em Cabo Delgado, refletindo o impacto contínuo do terrorismo na província.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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O jornalista político, Arlindo Chissale, foi dado como desaparecido no dia 07 de Janeiro de 2025, quando saía da cidade de Pemba em Cabo Delgado para cidade portuária de Nacala, na província de Nampula.
Todavia, passando um mês após o desaparecimento, os seus números telefónicos voltaram a chamar desde das 04 horas até 11horas deste sábado, 08 de Fevereiro de 2025.
A informação foi avançada pelo irmão do jornalista, Macário Chissale, numa entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias este domingo, 09 de Fevereiro de 2025.
"Eu mesmo tentei contactar em númeras vezes ao meu irmão ontem, os números dele do telefone só chamavam, mas ninguém atendia, e fui eu quem despertou atenção ao Prof. Douctor Adriano Nuvunga. Falei para a esposa, e também tentou ligar e apenas chamavam. Os números estavam em linha às 04horas até às 11 da manhã, depois daí, não chamaram mais", disse Macário Chissale.
A fonte explicou que, a sua família não apresentou ao Serviço de Investigação Criminal (SERNIC), de que, os números de Arlindo Chissale voltaram a chamar. Para captar a localização de onde chamavam os números, o entrevistado acrescenta que, a sua irmã tentou sem sucesso aproximar a uma loja de operadora das telefonias móveis.
"Não informamos ao SERNIC, porque tudo isso aconteceu ontem, é sabido que aos sábados nenhuma loja das telefonias móveis fica aberta. Mas, minha irmã levou o bilhete de identidade do mano Arlindo, tentou chegar na loja de numa operadoras de telefonia móvel, mas não teve sucesso", detalhou.
Segundo Macário Chissale, a família ficou sem onde recorrer, porque os números foram colocados a trabalhar em dias inúteis da semana.
"Por exemplo hoje domingo, já não chama, mas mesmo se chamasse eu vou reclamar aonde?", Questionou, visivelmente agastado na busca de soluções para ter o seu irmão de volta ao convívio familiar.
Macário Chissale, disse não ter esperança de voltar abraçar o seu irmão.
"Nós não temos mais esperança de que ele talvez esta em contacto, não temo, aquilo foi um sequestro. Então, talvez foram os sequestradores a tentar assinar para terem alguma pista", declarou, mostrando a ausência absoluta da esperança do retorno de Arlindo.
Recorde-se que, no dia 27 de Janeiro de 2025, a porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Cabo Delgado, Eugénia Nhamussua, explicou não ter informações do paradeiro de Arlindo Chissale.
Enquanto isso, o MISA Moçambique exigiu no dia 29 de Janeiro de 2025, aos Ministérios da Defesa e do Interior que conduzam, com a máxima urgência, uma investigação sobre o alegado envolvimento de agentes das Forças de Defesa e Segurança (FDS), incluindo membros da Polícia da República de Moçambique (PRM) e militares, no desaparecimento do jornalista Arlindo Chissale. (x)
Por: Zumbo FM Notícias
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O Presidente do Conselho Europeu, António Costa, reafirmou o compromisso da União Europeia em colaborar estreitamente com Moçambique no combate ao terrorismo na província de Cabo Delgado e apoiar as reformas de governação em curso.
O compromisso foi reafirmado nesta sexta-feira, 07 de Fevereiro de 2025, através da sua conta na rede social X, após uma conversa telefónica com o Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo.
Costa elogiou o envolvimento de Chapo no diálogo político interno e assegurou que a UE vai continuar a trabalhar em conjunto com Moçambique para enfrentar os desafios actuais, especialmente no restabelecimento da paz no norte do país.
Como Presidente do Conselho Europeu, António Costa lidera as reuniões dos chefes de Estado e de Governo dos países membros da União Europeia, desempenhando um papel crucial na definição das orientações e prioridades políticas da UE.
A província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, está sendo assolando pelo terrorismo desde de 2017, e, desde lá até está parte, os conflitos já causaram centenas de mortes e milhares de deslocados. (x)
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Em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, Delegada do Centro Provincial de Recrutamento e Mobilização em Cabo Delgado, Eunice Julane, falou sobre a aderência massiva dos jovens em alguns distritos e as dificuldades enfrentadas pela província. Na sexta-feira, 07 de Fevereiro de 2025, Eunice explicou que o maior obstáculo tem sido a ausência do Bilhete de Identidade.
"O grande desafio neste momento é a aparição dos jovens nos postos sem Bilhete de Identidade (B.I). Isso nos constrange muito, porque sabemos que sem o B.I, a ficha não é introduzida no sistema", disse Delegada do Centro Provincial de Recrutamento e Mobilização em Cabo Delgado, Eunice Julane, destacando como essa questão tem comprometido o andamento do recenseamento.
A Delegada do Centro Provincial de Recrutamento e Mobilização em Cabo Delgado, Eunice Julane disse que até o momento, a província já recenseou 9.673 jovens, representando 61% da meta estabelecida.
"Este processo até ao momento nós avaliamos de forma positiva, visto que tínhamos uma meta de 15.789 jovens, dos quais 12.469 masculinos e 3.320 femininos. Já atingimos 61% dessa meta" - disse a Delegada do Centro Provincial de Recrutamento e Mobilização em Cabo Delgado, Eunice Julane.
Entre os distritos que têm apresentado maior adesão, Eunice destacou Pemba, Ancuabe e Chiúre. "Pemba, até este momento, já se recensearam cerca de 2.349 jovens de ambos os sexos", disse a Delegada do Centro Provincial de Recrutamento e Mobilização em Cabo Delgado, Eunice Julane, evidenciando a participação ativa de jovens nessas regiões. Ao todo, a província conta com 110 postos de recenseamento, sendo 75 fixos e os restantes móveis, facilitando a adesão ao processo.
Julane lembrou que o recenseamento é gratuito e alertou sobre a importância de denunciar eventuais cobranças indevidas. "O recenseamento é de borla, não se paga nada. Se alguém for cobrado, pedimos que se dirija ao centro de recenseamento ou a um posto policial para denunciar", afirmou, destacando o compromisso das autoridades em garantir a transparência no processo.
Além disso, Eunice esclareceu que o recenseamento não implica automaticamente o alistamento dos jovens na vida militar. "É de lei que todo jovem com 18 a 35 anos deve fazer o recenseamento, mas isso não significa que automaticamente será alistado. O recenseamento é apenas um procedimento administrativo", explicou.
A Delegada do Centro Provincial de Recrutamento e Mobilização em Cabo Delgado, Eunice Julane apelou aos jovens que ainda não se recensearam, reforçando que o prazo final é 28 de fevereiro de 2025. "Apelar aos jovens que se dirijam ao posto e façam o recenseamento enquanto há tempo. O prazo vai até o dia 28 de Fevereiro de 2025. Ainda há tempo para aqueles que não têm o B.I para regularizarem a sua situação".(x)
Por: António Bote
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Em uma conferência de imprensa realizada esta sexta-feira, 07 de Fevereiro de 2025, na cidade de Pemba, a Membro da Comissão Política e Chefe da Brigada Central de Assistência à Província de Cabo Delgado, Amélia Muendane, sublinhou a importância de garantir a estabilidade e o bem-estar da população de Moçambique. O evento fez parte da visita de trabalho de Muendane à província, alinhada às orientações da Comissão Política da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO).
“Nós viemos também desencorajar ações que levem à desunião, que causem instabilidade em Moçambique, promovidas por qualquer movimento que queira desacreditar o governo legalmente constituído”, afirmou Muendane.
Muendane destacou o compromisso do governo em preservar a unidade do país, com o objetivo de construir um Moçambique mais forte e seguro para todos os cidadãos.
A líder da brigada também enfatizou que, com a divulgação dos resultados da investidura do Presidente da República, qualquer ação que comprometa a estabilidade de Moçambique é considerada crime.
“Com a divulgação dos resultados de investidura do Presidente da República, qualquer ato que atente à estabilidade de Moçambique é crime e, como tal, é crucial que a população esteja consciente disso e denuncie todas as ações que ameacem o bem-estar dos moçambicanos, como a destruição de infraestruturas, a desestabilização da população e o semear do terror nos nossos bairros. Tudo isso é criminalizado”, alertou.
Muendane reforçou que o governo, respaldado por um mandato legal e democraticamente aprovado, está dedicado a uma agenda de governação voltada para a resolução dos desafios atuais de Moçambique.
“O governo legalmente constituído tem uma agenda de governação que responde aos desafios de Moçambique hoje”, destacou.
A conferência também teve como objetivo anunciar que a Comissão Política da FRELIMO havia se reunido e orientado as chefias das brigadas a se deslocarem para as províncias. Um dos principais objectivos dessa orientação foi expressar agradecimento à população pela confiança depositada no partido e no Presidente da República, Daniel Chapo, nas eleições gerais de 2024.
“Nós viemos igualmente encorajar a população a continuar ligada ao governo da FRELIMO, devidamente confirmado pelo Conselho Constitucional, e a apoiar a realização da agenda de governação da FRELIMO, para garantir que Moçambique tenha uma vida melhor e que cada moçambicano se sinta orgulhoso de ser moçambicano”, concluiu Amélia Muendane.
O evento realizado em Pemba reflete o compromisso do governo de Moçambique em manter um diálogo contínuo com a população, promovendo a paz e o desenvolvimento, especialmente nas províncias, com foco em Cabo Delgado, que tem enfrentado desafios significativos em termos de segurança e estabilidade nos últimos anos. (x)
Por: António Bote
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