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Ivan

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Na noite de 1 de fevereiro, um grupo de terroristas atacou a aldeia de Mitope, localizada a cerca de 45 quilómetros da vila sede de Mocímboa da Praia, no norte da província de Cabo Delgado, em Moçambique. Durante o ataque, os insurgentes incendiaram cerca de 30 casas e dois estabelecimentos comerciais, além de queimarem três motorizadas.

Este ataque ocorre pouco depois do ataque à aldeia de Mumu, onde um civil foi morto e sete crianças raptadas.

O administrador de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano, em entrevista à Zumbo FM Notícias, esclareceu que, neste ataque, não houve vítimas mortais. O governo também desmentiu informações que indicavam um ataque a uma base militar na área.

Os atacantes entraram na aldeia, mas não houve qualquer ataque a uma base militar. Eles destruíram cerca de 30 casas, saquearam alimentos e queimaram duas lojas comerciais. Não houve mortos, mas a destruição material foi significativa”, afirmou o administrador do distrito de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano.

De acordo com o governo local, após o ataque em Mitope, a população entrou em pânico e muitos moradores se refugiaram nas matas. Contudo, com o reforço das forças de segurança, a situação foi estabilizada e as atividades começaram a retornar à normalidade.

“Apesar da segurança ter sido restabelecida, a população ainda vive com receio, pois os ataques acontecem de surpresa. As pessoas estão desconfiadas, mas neste momento já é possível retomar as atividades diárias”, concluiu Sérgio Cipriano.

A província de Cabo Delgado, situada no norte de Moçambique, enfrenta desde 2017 uma série de ataques violentos de grupos armados, com o objetivo de desestabilizar a região. Este conflito, associado a questões religiosas e políticas, tem causado centenas de mortes e forçado milhares de pessoas a abandonar as suas casas. Mocímboa da Praia, que fica na zona costeira e tem sido um ponto estratégico do conflito, tem sido particularmente afetada, com a população local a viver sob constante ameaça de ataques surpresa.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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A TotalEnergies está aguardando a aprovação de um financiamento de 4,7 bilhões de dólares por parte do Banco de Exportação e Importação dos EUA (EXIM) para o seu projeto de Gás Natural Liquefeito (GNL) em Cabo Delgado, Moçambique. O financiamento, que representa cerca de 25% do valor total do projeto, é uma parte crucial para a continuidade das obras na região. A informação foi publicada pela Agência Reuters.

O EXIM tem regras de não discriminação em projetos, por isso penso que será restabelecido o financiamento sob a administração Trump, e que o Exim dos EUA confirmará o apoio à exportação do GNL de Moçambique nos próximos meses, ou nas próximas semanas”, afirmou Patrick Pouyanne aos jornalistas nesta quarta-feira (05), em Paris, após divulgar os lucros do quarto trimestre da empresa.

O EXIM (Export-Import Bank of the United States) é uma instituição financeira pública dos Estados Unidos que visa facilitar e promover o comércio internacional, especialmente no apoio a empresas americanas, fornecendo financiamento, garantias de crédito e seguros. O banco ajuda exportadores a competir globalmente, oferecendo produtos financeiros que tornam mais viáveis transações internacionais. No caso de Moçambique, o EXIM está analisando o financiamento para o projeto de GNL com base em decretos presidenciais de Donald Trump, que impõem regras de não discriminação para projetos de exportação.

O presidente e diretor executivo da TotalEnergies, Patrick Pouyanne, expressou a expectativa de que o EXIM finalize a análise e aprove o financiamento nos próximos meses. Pouyanne se mostrou confiante de que o apoio do EXIM será confirmado, permitindo a continuidade da exportação de GNL de Moçambique.

O projeto foi suspenso em 2021 devido aos ataques insurgentes ligados ao Estado Islâmico em Cabo Delgado, o que afetou a segurança na região. Como resultado, a data de conclusão do projeto foi adiada de 2027 para 2029-2030. Embora a segurança na área tenha melhorado, Pouyanne alertou que ela nunca será “perfeita”.

Em janeiro de 2025, o presidente de Moçambique, Daniel Chapo, afirmou nas redes sociais que recebeu de Pouyanne a garantia de que a TotalEnergies está comprometida com a retomada do projeto. Durante a conversa, Pouyanne reafirmou o empenho da empresa na execução do projeto e discutiu o progresso alcançado até o momento.

“Durante a conversa, Pouyanné reafirmou o empenho da TotalEnergies em retomar o projecto, actualmente suspenso desde 2021, devido aos desafios de segurança na região”, escreveu Daniel Chapo, acrescentando que abordaram “o progresso e o compromisso da empresa com o desenvolvimento do projecto de exploração de gás natural em Cabo Delgado”.

Do nosso lado, reafirmamos a importância do projecto para o crescimento económico de Moçambique, pelo que se está a envidar esforços visando garantir a estabilidade necessária para a sua implementação”, afirmou o chefe de Estado moçambicano.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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A crise de segurança em Cabo Delgado, especialmente no Posto Administrativo de Mazeze, no distrito de Chiúre, atingiu um ponto crítico nos últimos meses. Desde 2017, a província tem sido assolada por ataques insurgentes, e a região de Mazeze tornou-se um dos epicentros desse conflito armado. A violência dos grupos terroristas tem deixado um rastro de destruição, com centenas de mortos, milhares de deslocados e bens materiais destruídos.

Contudo, o agravamento da insegurança tem sido amplificado pela incapacidade das autoridades locais de dar uma resposta eficaz. O desespero da população de Mazeze tem sido crescente, com a administração local sendo cada vez mais rejeitada. As promessas de reforço de segurança feitas pelas autoridades se mostraram ineficazes, e a presença das forças de defesa, longe de trazer alívio, tem sido vista por muitos como uma agravante da situação.

No início do mês de janeiro de 2025, a Zumbo FM Notícias trouxe à tona uma reportagem que dava conta de que, no dia 02 de Dezembro de 2024, um batalhão militar enviado para a região foi expulso pela população local. A razão foi que chegaram tarde, após os insurgentes já terem causado danos significativos à comunidade. Esse incidente acentuou ainda mais a rejeição ao governo local, com o clima de insatisfação tomando proporções mais dramáticas nos dias seguintes.

Em exclusivo à Zumbo FM Notícias, esta quarta-feira, 05 de Fevereiro de 2025, moradores de Mazeze desabafaram sobre a ausência total e falta de apoio das autoridades.

"Na verdade, aqui não há nada de Governo em Mazeze. A partir dos problemas de Alsheebabe até este ciclone CHIDO, o Governo do distrito não veio visitar a população de Mazeze, não fez nada, nada mesmo. Nem escolas, comando, nem nada não existe, então quando o povo fala que não quer saber nada do Governo," disse.

Outro morador lamentou a ausência de qualquer autoridade desde o último ataque em novembro de 2024 até a passagem do ciclone tropical CHIDO, em 15 de dezembro do mesmo ano.

 

"Aqui em Mazeze, não há governo, e a população está lamentando bastante. Podemos dizer que é uma terra sem leis, porque onde não há governo, cada um faz o que bem entender," relatou.

A situação tem gerado grande apreensão entre os professores alocados na região. Um educador, visivelmente preocupado, compartilhou sua angústia:

"O que nos deixa muito preocupados é mesmo a questão de situação aqui. Queremos muito que pelo menos o ambiente mude, porque não é fácil viver dessa maneira, sem condições, sem diálogo. Atendemos essa população, e quando a população começa a reagir assim, nós ficamos destruídos," contou.

Ele também destacou o risco que a falta de dialogo entre o governo local e a população e infraestrutura representa para a educação.

"Se a situação continuar assim, significa que os alunos em Mazeze correm o risco de não estudar mais este ano. Deve existir mais reforço para tentar melhorar o ambiente que se vive aqui," alertou.

Em relação às condições de ensino, o professor disse que o Governo prometeu em distribuir as tendas para classe docente usar como residência, mas ainda não receberam.

"Aqui para a classe docente, prometeram nos trazer umas tendas para podermos nos assegurar, porque todos os edifícios estão danificados," informou.

O educador concluiu, enfatizando a ausência de diálogo entre a população e o governo, que tem sido um dos principais obstáculos para a solução da crise.

"O que está nos impedindo agora é a falta de diálogo entre a população e o governo. A população aqui em Mazeze está frustrada, estão contra o governo," observou.

Em resposta à crescente tensão e insatisfação popular, a chefe do posto administrativo de Mazeze, Daniela Tunia, falou à Zumbo FM Notícias sobre a difícil realidade enfrentada. Ela revelou uma tentativa de apaziguamento por parte das autoridades, embora tenha relatado a rejeição explícita por parte da população.

"Nós queremos ficar a sós, não vos queremos aqui," disse Tunia, citando as palavras dos próprios residentes.

"Você não pode chegar mais aqui. Quando você chegar, verás o que vais ser feito," completou, relatando as ameaças que receberam das comunidades locais.

Apesar disso, Daniela Tunia mencionou que, em resposta ao crescente descontentamento, o Secretário de Estado enviou uma equipa composta por responsáveis de Recursos Humanos e um assessor para ouvir a população e entender as razões que levaram ao ponto de expulsar os militares.

"O Secretário de Estado mandou uma equipa composta por responsáveis do Recurso Humano e um assessor dele para vir ouvir a população e o que precisa na verdade, e por que chegaram ao ponto de expulsar os militares," afirmou Tunia, destacando a tentativa das autoridades em restaurar a ordem.

No entanto, a rejeição e o mal-estar com as autoridades locais permanecem palpáveis, e a crise continua sem uma solução à vista. (x)

 

Por: António Bote

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A província de Cabo Delgado enfrenta desafios significativos para o seu desenvolvimento, exigindo dos seus dirigentes um compromisso redobrado. A província tem sido palco de obstáculos que travam o crescimento, tornando essencial uma abordagem focada e determinada por parte das lideranças.

Foi com essa mensagem que o governador de Cabo Delgado, Valige Tauabo, orientou os membros do Conselho Executivo Provincial, apelando para que estejam cientes da responsabilidade que assumem. O pronunciamento ocorreu nesta quarta-feira, 5 de Fevereiro de 2025, durante a I Sessão Ordinária do Conselho Executivo Provincial, realizada em Pemba.

"Temos a consciência de que, no terreno, há obstáculos que dificultam o desenvolvimento da nossa província. Precisamos enfrentar esses desafios com determinação, entregando-nos para superá-los. Só assim poderemos abrir caminho e aplicar todas as técnicas necessárias para impulsionar o crescimento da nossa província e do país", declarou Valige Tauabo.

O governador enfatizou que esta nova fase do Conselho Executivo Provincial deve ser marcada por compromisso e foco nos objetivos traçados. "Estamos a entrar neste segundo mandato com experiência. Não devemos perder tempo com assuntos irrelevantes", alertou.

A sessão serviu para alinhar estratégias e reforçar o compromisso do governo provincial com o progresso de Cabo Delgado, uma província que tem enfrentado desafios significativos nos últimos anos.(x)

Por: Nazma Mahando

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Um ataque armado, atribuído a insurgentes, ocorreu na madrugada desta terça-feira, 4 de fevereiro de 2025, no posto administrativo de Nairoto, no distrito de Montepuez, sul da província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique.

O ataque gerou pânico entre os moradores, que se refugiaram nas matas em busca de segurança. O impacto do ataque também atingiu as aldeias vizinhas de Namoro e Nikokwe.

De acordo com informações apuradas pela Zumbo FM Notícias, os insurgentes iniciaram o ataque por volta das 00h00, forçando os habitantes a fugirem para áreas mais afastadas. Embora ainda não haja confirmação oficial sobre vítimas, destruição de infraestruturas ou saques, a situação continua tensa na região.

Suase Baltazar (nome fictício), morador de Nairoto, relatou à nossa reportagem que a tensão começou a aumentar já na tarde de segunda-feira, 3 de fevereiro.

A partir das 16h, o ambiente de segurança começou a mudar. Por volta das 17h, começamos a ouvir movimentações suspeitas e, em seguida, a fuga em massa. Muitos ainda estão nas matas, e a situação não está nada boa”, contou Baltazar.

Cheia Abdul, outro residente do posto administrativo de Nairoto, confirmou o ataque e afirmou que houve mortes, mas não soube informar o número exato de vítimas.

É verdade, o ataque ocorreu. Houve mortes, mas não sei precisar o número de óbitos”, afirmou Abdul.

Sical João, uma das testemunhas, relatou uma conversa com seu filho, que reside em Nairoto.

Às 00h47, recebi uma ligação do meu filho, que me informou que os atacantes haviam invadido a aldeia por volta das 17h de ontem. Ele estava escondido no mato e me disse que, além de Nairoto, as aldeias de Namoro e Nikokwe também foram atacadas. Ele não sabe o que foi destruído, pois continuam em fuga”, disse Amina.

A Zumbo FM Notícias contactou a administradora do distrito de Montepuez, Isaura Máquina, para apurar os detalhes sobre ocorrido e respondeu nos seguintes termos:

"Não foi atacado nenhum posto eu não tive essa informação, eu não confirmo"-disse a administradora de Montepuez Isaura Máquina.

O posto administrativo de Nairoto está localizado a cerca de 107 quilómetros do distrito de Montepuez e é composto por duas localidades: Nacocolo e Nairoto. A região também abriga a Montepuez Ruby Mining, a maior mina de rubis do mundo, que, apesar de não ter sido diretamente afetada pelo ataque, se encontra em uma área de risco, devido à constante ameaça de insurgentes.(x)

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Após o ataque terrorista ocorrido no dia 25 de janeiro, o posto administrativo de Pundanhar, em Palma, começa a retomar sua rotina normal.

Segundo a Secretária Permanente do distrito de Palma, Laurinda Luciano, a situação foi estabilizada com o reforço das forças de segurança e o retorno gradual dos moradores.

“Após o ataque do dia 25 de janeiro, o ambiente voltou à normalidade no posto administrativo de Pundanhar”, afirmou a Secretária Permanente do distrito de Palma, Laurinda Luciano.

Em entrevista à Zumbo FM Notícias, um residente local, que preferiu não se identificar, destacou a melhora na segurança e o retorno à vida cotidiana.

“Pundanhar está um pouco mais calmo. Chegaram forças para reforçar a segurança, e as pessoas estão regressando. A população já voltou", disse o morador.

Localizado a cerca de 47 quilômetros da sede do distrito de Palma, o posto de Pundanhar situa-se em uma das áreas mais estratégicas de Cabo Delgado. Nesta região, encontram-se vastas reservas de gás natural, configurando uma das maiores promessas econômicas do continente africano e um polo fundamental para o desenvolvimento econômico local e nacional.(x)

 

Por: Bonifácio Chumuni

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O Secretário de Estado da província de Cabo Delgado, Fernando Bemane de Sousa, falava esta segunda-feira 03.02.2025, na cidade de Pemba, por ocasião da celebração do dia dos Heróis Moçambicanos assinado no dia 3 de Fevereiro.

Bemane de Sousa defende que com a união dos Moçambicanos, com especial atenção para população de Cabo Delgado, é possível combater-se a pobreza e defender a soberania Nacional.

" Uma forma de nos podermos respeitar e de facto podermos dignificar o esforços daqueles que fizeram o bem deste país, é nos primeiro continuarmos unidos, a palavra do Eduardo Mondlane unidos, unidos para podermos produzir, combater a pobreza unidos para podermos defender a nossa soberania, unidos para defendermos os nossos valores como Moçambicanos".Disse o secretario de estado em cabo Delgado

Fernando de Sousa convida a população de Cabo Delgado para ser vigilante.

 "Convidamos a população de Cabo Delgado para se empenharem na produção na vigilância sobre tudo, para a manutenção da paz, continuarmos a manter a paz necessária e para tal convidamos a todos para trabalharmos para nos combatermos a pobreza e preciso trabalhar a pobreza não esta na estrada não esta no céu mas a pobreza esta nas nossas casas e so e possível combatermos a pobreza se nos todos envolvidos nesta luta a família e importante no combate a pobreza. " Salientou Fernando Bemane de Sousa (x).

 

Por: Esperança Picate

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As Forças de Segurança do Ruanda vão enviar um novo contingente para reforçar o combate aos grupos terroristas em Cabo Delgado, anunciou na última quarta-feira (29.01.2025), o Ministério da Defesa ruandês.

De acordo com a informação divulgada pelo governo de Kigali, citada pela agência Lusa, o major-general Wilson Gumisiriza, comandante da Divisão de Infantaria Mecanizada das Forças de Defesa do Ruanda (RDF), despediu-se na terça-feira, (28.01.2025) do contingente das Ruanda Security Forces (da sigla inglesa RSF), que será destacado para a província moçambicana.

A cerimônia de despedida decorreu no Quartel Militar de Kami, na capital ruandesa, e contou com a presença de elementos da RDF e da Polícia Nacional do Ruanda (RNP), que integram a força enviada para Moçambique. A nota do Ministério da Defesa ruandês não especifica o número de militares envolvidos na nova mobilização.

O encontro, realizado no Quartel Militar de Kami, em Kigali, incluiu membros da RDF e da Polícia Nacional do Ruanda (RNP) enquanto se preparam para a sua missão, com base em acordos bilaterais entre o Ruanda e Moçambique”, refere a mesma informação, sem avançar mais detalhes sobre o número exacto do contingente mobilizado.

Durante o encontro, o major-general Gumisiriza exortou os militares a defenderem os valores da RDF, manterem a disciplina e incorporarem o trabalho em equipa para representarem eficazmente o Ruanda.

A nova mobilização reforça a parceria entre Ruanda e Moçambique no âmbito dos acordos bilaterais assinados pelos dois países para o combate ao terrorismo em Cabo Delgado. (x)

Por: Bonifácio chumuni

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O MISA Moçambique exigiu, nesta quarta-feira, 29 de Janeiro de 2025, aos Ministérios da Defesa e do Interior que conduzam, com a máxima urgência, uma investigação sobre o alegado envolvimento de agentes das Forças de Defesa e Segurança (FDS), incluindo membros da Polícia da República de Moçambique (PRM) e militares, no desaparecimento do jornalista Arlindo Chissale. O caso remonta à noite de 7 de Janeiro de 2025, na zona de Silva Macua, na província de Cabo Delgado.

De acordo com informações presentes numa publicação oficial do MISA Moçambique e com base em testemunhos recolhidos, Chissale foi interceptado, agredido e levado à força por membros das FDS. Desde essa data, o jornalista encontra-se desaparecido, e, até o momento, não houve qualquer esclarecimento oficial sobre o seu paradeiro ou as circunstâncias do incidente.

A publicação do MISA Moçambique sublinha a importância de uma investigação célere e transparente, que esclareça as condições que levaram ao desaparecimento de Chissale e identifique os responsáveis. A organização expressa, também, a sua preocupação com a falta de informação e a ausência de comunicação oficial por parte das autoridades competentes.

A solicitação do MISA surge em um contexto em que, em várias partes do país, jornalistas têm enfrentado dificuldades crescentes para exercer a sua profissão em plena liberdade. O desaparecimento de Arlindo Chissale agrava ainda mais o ambiente já sensível em Cabo Delgado, onde o acesso à informação e a segurança dos profissionais de comunicação são temas de crescente preocupação.

A organização de defesa da liberdade de imprensa reforça a necessidade de proteger os direitos fundamentais dos jornalistas, garantindo que possam exercer as suas funções de maneira segura e sem receio de represálias. O caso de Chissale é um alerta para a urgência de se garantir a proteção do direito à informação, especialmente em zonas onde os jornalistas têm sido alvo de ameaças e violência.

A sociedade e os parceiros internacionais aguardam com expectativa que as autoridades tomem as medidas necessárias para esclarecer este caso. A continuidade da investigação e a responsabilização dos envolvidos são vistas como essenciais para a restauração da confiança pública nas instituições de segurança e no respeito pelos direitos humanos no país. (x)

Por: Zumbo FM Notícias

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De acordo com um comunicado de imprensa recebido pela redação da Zumbo FM Notícias, nesta quarta-feira, 29.01.2025, a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) mostra-se preocupada com as ações de desinformação e aproveitamento por parte de cidadãos que têm agitado as comunidades locais das áreas de conservação, com destaque para a Reserva Nacional de Pomene e os Parques Nacionais de Bazaruto, Limpopo e Gilé. Por isso apela aos atores da sociedade, com especial atenção para as comunidades residentes nas zonas de conservação, para que denunciem às autoridades atos que atentem contra a integridade das áreas de conservação e do seu património.

"A ANAC apela a todos os atores da sociedade, em particular às comunidades locais residentes na zona tampão, para que denunciem às autoridades quaisquer atos que atentem contra a integridade das áreas de conservação e do seu património".

A Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) afirma que, em decorrência de ações de desinformação , tem-se registado destruição de infraestruturas de gestão, sistemas de abastecimento de energia e água, redes de comunicação via rádio, meios circulantes e violência física contra fiscais de floresta e fauna bravia.

"Estes atos de desinformação têm causado danos materiais e humanos significativos, com destaque para destruição de infraestruturas de gestão, sistemas de abastecimento de energia e água, redes de comunicação via rádio, meios circulantes e violência física contra fiscais de floresta e fauna bravia", lê-se no comunicado.

Em Moçambique, os Parques, Reservas, Coutadas e Fazendas de Bravio são protegidos pela Lei número 16/2014, alterada e republicada pela Lei número 5/2017, Lei de Proteção, Conservação e Uso Sustentável da Diversidade Biológica, que estabelece a moldura penal no seu artigo 62. Este artigo diz que: "Está sujeito à pena de prisão de oito a doze anos e multa correspondente, aquele que: a) puser fogo e, por este meio, destruir no todo ou em parte; b) abater, sem licença, qualquer elemento das espécies protegidas; c) praticar artes de pesca proibidas por lei, particularmente o uso de explosivos, substâncias..."

Por: Esperança Picate

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